Já que o mundo está globalizado, vamos internacionalizar nossos filhos e alunos. A preocupação dos pais em preparar suas crianças para o ambiente multicultural já se reflete no sistema educativo brasileiro, em que houve aumento de 30% na quantidade de escolas bilíngues. Entre 2005 e 2015, o número de estabelecimentos saltou de 89 para quase 200. Na demanda dos pais por crianças poliglotas, vale a pena refletir: a bagagem cultural que acompanha o segundo idioma tem a ver com os valores cultivados dentro do próprio lar? Uma escola bilíngue não é a mesma coisa que uma escola internacional ou um curso de idiomas. Ela se diferencia por seguir as exigências do Ministério da Educação local, ou seja, tem currículo e calendário nacionais. Já nas escolas internacionais, esses itens seguem os padrões de seus países originários.

Além disso, na escola bilíngue Efokids, o segundo idioma não é tratado somente como objeto de estudo. Ele é também um veículo de imersão: em disciplinas como matemática, história, música, educação física e etc, a conversa também flui fora do português. As aulas são divididas entre a língua pátria e a estrangeira, geralmente na proporção de 55% e 45%, respectivamente.

Na escola bilíngue, o calendário e as disciplinas seguem as normas do país anfitrião, ao contrário da escola internacional.

Também ao contrário do que muitos pais imaginam a fluência na segunda língua só vem após vários anos de imersão.

A alfabetização começa em português. Só depois de alguns meses é introduzida a segunda língua.

A escola bilíngue EFOKIDS segue o preceito de trabalhar dois idiomas respeitando o tempo de aprendizado das crianças. Para isso, aplicamos o conceito canadense de “instrução diferenciada”, que traz flexibilidade do aprendizado. “Podem ser grupos flexíveis que progridem no seu próprio ritmo e com apoio focado do corpo docente, ou a realização, em torno de um tema, de atividades diferentes para cada aluno, respeitando seu estilo de aprender”. Explica a Coordenadora Pedagógica da área de línguas. 
 
O primeiro passo é admitir que não se trata apenas de ensinar tudo a todos, mas de dar a cada aluno aquilo que ele precisa e no momento em que ele está apto a receber. Ou seja, reconhecer que alunos, por mais que estejam reunidos em uma única sala de aula, são diferentes, e que respeitar sua forma e seu ritmo de aprendizado é essencial para o sucesso do processo como um todo. E não basta reconhecer a singularidade de cada um, é preciso estar preparado para lidar com ela no dia a dia de cada encontro, de cada nova matéria, de cada novo exercício proposto.